Carga de trabalho da enfermagem nos serviços em um hospital peruano
DOI:
https://doi.org/10.20453/renh.v18i.2025.6598Palavras-chave:
carga de trabalho, enfermagem, gestão da assistência ao paciente, força de trabalho na área da saúde, administração de pessoalResumo
Objetivo: Avaliar a carga de trabalho do pessoal de enfermagem nos serviços hospitalares em um hospital público peruano através da aplicação do instrumento Nursing Activities Score (NAS). Materiais e métodos: Estudo descritivo, quantitativo e transversal com uma amostra de 518 observações realizadas nos serviços de Pediatria, Medicina, Cirurgia e Ginecologia em um hospital público em Lima. Foi utilizado o instrumento NAS, administrado através do software NAS Manager®, com análise estatística descritiva realizada no STATA 17. Resultados: Foi identificada uma carga de trabalho média geral de 36,7%. Por serviços, as porcentagens foram: Pediatria (40,5%), Ginecologia (37,8%), Medicina (35,7%) e Cirurgia (32,9%). Em áreas específicas, destacaram-se: Pediatria (área de isolados: 54,7%; área C: 40,9%), Medicina (Pneumologia: 43,8%; área E: 36,1%), Cirurgia (área G: 35,7%; área F: 33,3%). As atividades predominantes foram tarefas administrativas (97,3-100%), procedimentos de higiene (92,8-97,0%) e monitoramento e avaliação (89,9-100%). As atividades menos frequentes incluíram suporte ventilatório (4,8-10,9%) e suporte metabólico (7,4-30,3%). Conclusões: A carga de trabalho do pessoal de enfermagem excede significativamente os limites ótimos recomendados internacionalmente (10,0-25,0%). A utilização do NAS permitiu uma avaliação objetiva e sistemática que identificou a necessidade urgente de redistribuir adequadamente os recursos humanos para melhorar a qualidade do atendimento e a segurança do paciente.
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